segunda-feira, 7 de setembro de 2020

POR INICIATIVA DA ASSEMBLEIA, FESTA DA IRMÃ LINDALVA AGORA É PATRIMÔNIO DO RN

 

 

O deputado George Soares (PL) foi o autor do Projeto de Lei, agora sancionado pelo governo do Rio Grande do Norte, que torna a Festa Comemorativa da Irmã Lindalva, em Assu, parte do patrimônio imaterial, cultural, religioso e histórico do RN. Em agosto, os deputados haviam aprovado por unanimidade o projeto, sancionado lei e publicado na edição do Diário Oficial (DOE) do último dia 03-09-2020.

A iniciativa é mais uma que surge para fomentar o turismo religioso no interior potiguar. "Encaminhamos este projeto também para fazer o registro da importância da Irmã Lindalva para nosso Estado e para Assu. A Beata Irmã Lindalva está em processo de canonização pela Igreja Católica, esse projeto também deve contribuir com esse objetivo e será importante para fomentar o turismo religioso no Estado", justificou o parlamentar.

A festa é um evento religioso realizado em Assu que a cada ano vem alcançando ampla evidência pela enorme concentração de pessoas do município e região. Nascida naquele município no dia 20 de outubro de 1953, a Beata Lindalva Justo de Oliveira conseguiu demonstrar a força de seu amor e fé pela sua vida cristã. Para os assuenses, Irmã Lindalva sempre foi conhecida por sua paciência e bondade para com os fiéis. Após  sua  beatificação, Irmã Lindalva  passou a  receber a  veneração de  toda  a comunidade católica do Rio Grande do Norte, fato este que fortalece a sua importância histórica no contexto religioso e cultural do nosso Estado

FONTE – SITE ALRN

LEI Nº 10.767, DE 02 DE SETEMBRO DE 2020.

 


LEI Nº 10.767, DE 02 DE SETEMBRO DE 2020.

Considera como Patrimônio Cultural Imaterial, Religioso e Histórico do Estado do Rio Grande do Norte, a Festa Comemorativa da Beata Irmã Lindalva.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica declarado Patrimônio Cultural Imaterial, Religioso e Histórico do Estado do Rio Grande do Norte, a Festa Comemorativa da Beata Irmã Lindalva.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, 02 de setembro de 2020, 199º da Independência e 132º da República.

FÁTIMA BEZERRA Governadora

FONTE – DIARIO OFICIAL DO DIA 03 DE SETEMBRO DE 2020

LINDALAVA JUSTO DE OLIVEIRA

 


L
indalva Justo de Oliveira nasceu em 20 de outubro de 1953, no Sítio Malhada da Areia, município de Assu, no vale do rio Açu, Rio Grande do Norte.

Seu pai, o agricultor João Justo da Fé, ficou viúvo e casou-se com Maria Lúcia de Oliveira. Lindalva foi a sexta filha do casal, que teve 13 filhos. Foi batizada em 7 de janeiro de 1954, na Capela de Olho d'Água, da Paróquia de São João Batista.

Em 1961, a família mudou-se para a sede do município de Assu. Posteriormente, Lindalva seguiu para Natal onde foi morar com um irmão. Lá ela concluiu o ensino médio, em 1979. Trabalhou, então, em lojas, enviava parte do salário para a família e costumava visitar casas de idosos depois do trabalho.

Em 1982, enquanto cuidava se seu pai, que tinha câncer, Lindalva decidiu dedicar sua vida para servir aos pobres. Começou, então, a fazer um curso de enfermagem e também aprendia a tocar violão.

Em 1986, ela participou do movimento vocacional das Filhas de Caridade. Em 1988, iniciou o postulantado (estágio preparatório ao noviciado), em Recife.

Em 1989, Lindalva entrou para o seminário das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, na Província do Recife. Em 1991, foi enviada em missão para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador, encarregada de cuidar de 40 idosos, no setor masculino. Tratava a todos com simpatia e disposição de ajudar.

Em janeiro de 1993, um certo Augusto da Silva Peixoto, de 46 anos, foi admitido nas instalações do Abrigo, por recomendação, mesmo ser ter o direito de estar lá por não ser idoso. Lindalva o tratava com a mesma cortesia e respeito de sempre. Peixoto ficou atraído por ela, declarando explicitamente suas intenções de sedução, e Lindalva prudentemente distanciou-se dele. Ela poderia ter deixado o local, mas, ao contrário, declarou que preferia derramar o próprio sangue a deixar o Abrigo.

Na sexta-feira santa de 1993, ao retornar da caminhada penitencial, junto com outras irmãs, Lindalva foi brutalmente assassinada por Peixoto, com 44 facadas. Esse número de feridas coincide com o de Jesus em sua crucificação. O assassino foi preso em um manicômio judiciário.

Seus restos mortais foram transladados para a Capela Santa Izabel, no Abrigo D. Pedro II, onde trabalhava.

O Papa declarou a beatificação de Lindalva em 16 de dezembro de 2006, reconhecendo-a como mártir. A celebração foi realizada em 2 de dezembro de 2007. A memória litúrgica foi marcada para sete de janeiro, dia do seu batismo.

FONTE PARÓQUIA DE SÃO JOÃO BATISTA

LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA

 



 

Beata Lindalva Justo de OliveiraFDC (Assu20 de outubro de 1953 — Salvador  9 de abril de 1993) foi uma religiosa das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, proclamada beata mártir pela Igreja Católica no dia 2 de dezembro de 2007. Seus restos mortais encontram-se na Capela das Relíquias da Beata Lindalva, na região central da cidade do Salvador, desde o dia 6 de abril do ano de 2014. Por guardar as relíquias de uma mártir católica a capela é um importante centro de devoção e recebe diariamente a visita de muitas pessoas

INFÂNCIA

Lindalva nasceu no Sítio Malhada da Areia, no município de Assu, no Rio Grande do Norte. Filha do segundo matrimônio do agricultor João Justo da Fé – viúvo com três filhos – com a jovem Maria Lúcia da Fé. Lindalva foi a sexta, dos treze filhos do casal.

Foi batizada no dia 7 de janeiro de 1954, na Capela de Olho D'Água, da Paróquia de São João Batista, pelo Monsenhor Júlio Alves Bezerra.

Em 1961 a família muda-se para a sede do município de Assú, para possibilitar o estudo regular dos filhos do casal. João e Maria adquiriram uma casa e nela se estabeleceram.

Educada e orientada pelos pais na prática da piedade, da devoção e da caridade, manifestou precocemente sua inclinação para a vida de oração e para a prática da caridade para com os empobrecidos. Ainda jovem deu mostras de sua sensibilidade para com as necessidades alheias. Em um episódio emblemático, a todos surpreendeu ao doar as próprias roupas aos pobres.

Ao concluir o ensino fundamental aos 12 anos, fez sua primeira comunhão

JUVENTUDE

Teve uma adolescência e juventude comum – considerando a realidade rural do nordeste brasileiro – entre atividades escolares, brincadeiras e atividades domésticas. Cuidava dos sobrinhos, dos irmãos mais novos e de outras crianças. Ajudava também, nos finais de semana, na lavoura.

Era constante sua inclinação para ajudar os pobres, doentes e idosos.

Lindalva Transferiu-se para Natal para continuar os estudos. Passou a residir com a família de seu irmão Djalma. Em 1979, concluiu o ensino médio na Escola Helvécio Dahe. Cooperava na educação de seus sobrinhos e nos afazeres da casa. Entre seus amigos teve alguns namoros.

De 1978 a 1988 trabalhou em algumas empresas. O dinheiro que ganhava, enviava á família em Assu, ficando com pouco para o seu uso pessoal.

Nos anos que morou em Natal frequentou a casa das Irmãs da Caridade e trabalhou como voluntária no Instituto para os Anciãos.

Em 1982 seu pai faleceu de um câncer no abdômen, tendo tido a assistência de Lindalva nos últimos meses de vida. Após a morte do pai, iniciou um curso de técnica em enfermagem, bem como de violão

VIDA RELIGIOSA

As irmãs notaram sua natural propensão a ajudar as crianças e marginalizados. Era tomada de uma sincera alegria quando servia os anciãos e exortava aqueles que os serviam a fazê-lo com sincero amor.

A partir de 1986 passou a freqüentar o movimento vocacional das Filhas da Caridade, iniciando o seu processo de discernimento vocacional à vida religiosa.

No final do ano de 1987, pediu ingresso na congregação. No dia 28 de novembro de 1987 recebeu o sacramento da crisma das mãos de Dom Nivaldo Monte, arcebispo de Natal. No dia 28 de dezembro do mesmo ano recebe carta da madre provincial das Filhas da Caridade aceitando-a ao postulantado da congregação.

POSTULANTADO E NOVICIADO

 

Lindalva inicia seu postulantado – que é um período preparartório ao noviciado – no dia 11 de fevereiro de 1988, em Recife, na Casa Provincial das Irmãs da Caridade.

Pediu seu ingresso no noviciado no dia 3 de junho de 1989, “com o mais profundo ideal de servir a Cristo nos pobres.”

No dia 16 de julho de 1989, dia de Nossa Senhora do Carmo, Lindalva e outras cinco companheiras iniciaram o noviciado em Recife. Tendo encerrado o noviciado, Irmã Lindalva emite votos simples de pobreza, castidade e obediência.

 

ABRIGO SÃO PEDRO

No dia 29 de janeiro de 1991, Irmã Lindalva é enviada para a Bahia, onde trabalhará no Abrigo Dom Pedro II, no bairro do Roma, na cidade baixa, em Salvador. Esta instituição, fundada em 1887, presta assistência a idosos empobrecidos. Irmã Lindalva é destinada a um pavilhão que atende a 40 anciãos.

Todos os testemunhos colhidos para o processo de beatificação relatam sua simplicidade, cordialidade e alegria com que tratava a todos. Realiza serviços simples e humildes para os idosos internos.

Durante um retiro espiritual, em janeiro de 1993, parafraseando São Vicente de Paulo, afirma sentir-se mais realizada e feliz no seu trabalho que o Papa em Roma.

 

ASSÉDIO SEXUAL

Em janeiro de 1993, devido a uma recomendação, o abrigo teve que acolher entre os anciãos Augusto da Silva Peixoto, homem de 46 anos, que não tinha direito de ser interno, em virtude de sua idade. Ele passou a assediar Ir. Lindalva, e tornou-se insistente e inconveniente. A religiosa, com medo, procurou afastar-se o mais que pôde de Augusto. Narrou a situação a outras irmãs e intensificou sua vida de oração. Seu amor aos idosos a manteve no abrigo, e chegou a confidenciar a uma coirmã: “prefiro que meu sangue seja derramado do que afastar-me daqui”.

Os internos repreendem Augusto e insistem para que Irmã Lindalva relate o fato ao diretor do serviço social do abrigo. No dia 30 de março a funcionária Margarita Maria Siva de Azevedo, repreende Augusto, que, no dia 5 de abril, Segunda-Feira Santa, dirigiu-se à Feira de São Joaquim e comprou uma faca peixeira que amolou ao chegar no abrigo.

 

No amanhecer do dia 9 de abril, Sexta-Feira Santa, Irmã Lindalva participou da Via-Sacra, na paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem. [Ao regressar, serviu o café da manhã aos idosos, como de costume. A irmã – ocupada com o serviço – não percebeu que Augusto se aproximava. Foi surpreendida com um toque no ombro. Ao virar-se, recebeu os golpes que lhe tiraram a vida. Um senhor ainda tentou intervir; mas Augusto ameaçou de morte quem ousasse se aproximar. Após o crime, o assassino foi esperar a polícia sentado em um banco, na frente do abrigo. Após condenação, foi internado em um manicômio judiciário.

Os médicos legistas identificaram 44 perfurações no corpo da religiosa. Imediatamente seu assassinato foi identificado pela comunidade católica como martírio, e associaram a tragédia às celebrações da Sexta-Feira da Paixão.[

FONTE WIKIPÉDIA

SANTUÁRIO BEM AVENTURA IRMA LINDALVA


 SERA ERGUIDO NO SITIO MALHADA  DE AREIA, MUNICÍPIO DE ASSU

PAROQUIA DA BEM-AVENTURADA E SÃO CRISTÓVÃO

 


A Paroquia da Bem-Aventurada e São Cristovão, na cidade do Assu-RN, foi criada no dia 07 de janeiro de 2010

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NO BRASIL, A PESSOA HONESTA SOFRE PERSEGUIÇÕES EM TODOS OS ASPECTOS, TANTO PELA SOCIEDADE COMO POR PARTE DE NOSSAS AUTORIDADES; SE ASSIM CONTINUAR, O SER HUMANO NUM FUTURO BEM PRÓXIMO PAGARÁ UM PREÇO MUITO ALTO. ESTAMOS CAMINHANDO NUM BECO SEM SAÍDA E LOGO CHEGAREMOS NO PAREDÃO FINAL, OU SEJA, O FIM DO SER HUMANO, COM MUITA DOR E SOFRIMENTO

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